No 3º mês do novo mandato, 62% já desaprovam Dilma
Com menos de três meses cumpridos de
seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff atingiu a mais alta taxa de
reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do
então presidente Fernando Collor de Mello.
Conforme pesquisa Datafolha feita
entre segunda e terça, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou
péssima. Há 22 anos, quando Collor estava prestes a cair, sua reprovação era de
68%.
Com indicadores de expectativa
econômica batendo recordes negativos, a reprovação de Dilma subiu 18 pontos na
desde fevereiro.
A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores
logo após as manifestações de domingo, atos contra Dilma que levaram milhares
às ruas.
Conforme a série do Datafolha, é a
primeira vez que a petista enfrenta insatisfação da maioria da população em
relação ao seu governo.
No sentido oposto, a taxa de
aprovação chegou ao ponto mais baixo desde o início de seu primeiro mandato. Os
que julgam sua gestão como boa ou ótima somam 13%.
Apreensões de crack disparam em conexão paraguaia do PCC
As apreensões de crack na principal
fronteira entre Brasil e Paraguai, numa rota dominada pela facção criminosa PCC
(Primeiro Comando da Capital), tiveram uma disparada nos últimos cinco anos.
Embora a cocaína ainda seja
carro-chefe da quadrilha, a Polícia Civil de São Paulo suspeita que os dados
sejam resultado de nova estratégia do PCC de mirar a demanda crescente por
crack. Antes, a facção desconsiderava a droga devido ao extermínio mais rápido
de usuários/clientes.
PEC das domésticas passa
na Câmara
A Câmara dos Deputados
aprovou nesta terça (17) uma emenda que muda as regras do seguro-desemprego
para os trabalhadores domésticos e dá a eles o mesmo benefício garantido a
outras categorias.
Os
deputados analisam nesta noite um projeto que regulamenta a Emenda à
Constituição que consolidou direitos trabalhistas das domésticas. O governo
defende um texto elaborado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que havia
limitado a um salário mínimo o seguro-desemprego para as domésticas demitidas
sem justa causa - tornado obrigatório pela regulamentação -, por um período
máximo de três meses.
A
bancada do PSOL, no entanto, apresentou uma emenda propondo a supressão dessas
limitações. Por 254 votos a 160, os deputados apoiaram essa exclusão e as
domésticas receberão da mesma forma que os demais trabalhadores: um cálculo
feito de acordo com a remuneração do empregado, o que beneficia quem ganha mais
de um salário mínimo.
O
prazo do recebimento, por sua vez, varia em geral de três a cinco meses, mas
pode ser prorrogado pelo Conselho Deliberativo de Fundo de Amparo ao Trabalhador
(Codefat).
Falta de vacinas atinge postos de saúde de ao menos seis Estados
Postos de saúde e hospitais de diferentes
pontos do país já enfrentam falta de até seis tipos de vacinas –uma delas de
administração obrigatória para recém-nascidos.
O desabastecimento já atinge ao
menos seis Estados, mas pode se estender para todo o país caso os estoques
continuem baixos, segundo entidades e secretarias de Saúde.
O problema ocorre devido a atrasos
na distribuição ou após repasses em quantidade menor –desde o início do ano,
algumas vacinas são entregues pelo Ministério da Saúde em doses que variam de
50% a 90% abaixo da média mensal utilizada.
A situação é mais grave para pais
que procuram a vacina BCG, que protege bebês contra tuberculose. Especialistas
recomendam que ela seja ministrada logo após o nascimento ou ainda no primeiro
mês de vida.
O problema afeta o Rio de Janeiro,
Santa Catarina, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e Pernambuco, onde
pacientes já relatam falta da BCG e outras vacinas em alguns postos de saúde.
Outros Estados convivem com estoques
baixos e risco de desabastecimento.
Mansão de Clodovil é colocada
à venda 6 anos após morte do estilista
Construída em uma área de
preservação ambiental em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, a mansão que
pertenceu ao estilista Clodovil Hernandes foi colocada à venda.
Clodovil, que também foi deputado
federal, morreu há exatos seis anos e deixou dívidas. O dinheiro levantado com
a venda do imóvel poderia pagar parte destes débitos, de acordo com a
representante legal do estilista, Maria Hebe Pereira de Queiroz.
No entanto, a mansão – que já foi
avaliada em R$ 1,6 milhão quando ainda estava em boas condições – tem sinais de
abandono. A Justiça determinou a demolição do imóvel, mas a advogada defende
que a casa seja mantida de pé para evitar danos ambientais ao local. O valor da
venda ainda não foi definido.
A casa está em um terreno de três
mil metros quadrados e já teve praticamente todos os pertences leiloados.
Médica condenada por
ter mandado cortar pênis do ex-noivo volta para prisão
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A médica Myriam Castro, condenada
por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, foi transferida
de maternidade onde estava internada para o Centro de Referência à Gestante
Privada de Liberdade, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A transferência se deu na última
quinta-feira (12), após ela ter tido alta da maternidade Octaviano Neves, na
capital mineira, onde deu à luz gêmeos.
Conforme a Seds (Secretaria de Estado de
Defesa Social), os filhos da mulher, que nasceram prematuros, permanecem
internados na maternidade. Conforme o órgão, assim que tiverem alta, eles
poderão permanecer ao lado da mãe, na unidade prisional, pelo prazo de um ano.
Motins e ataques deixam Natal sem transporte
Ônibus incendiados e rebeliões em 12
presídios no Rio Grande do Norte provocaram pânico em Natal, o que afetou o
transporte público e levou até à suspensão de aulas.
O sistema carcerário está
superlotado e com problemas de infraestrutura. São 7.700 presos para 4.667
vagas.
Na série de motins, iniciados há uma
semana, presos atearam fogo nos pavilhões, destruíram paredes e arrancaram
portões das celas.
Diante dos ataques, Zaidem
Heronildes da Silva Filho, secretário da pasta que administra os presídios, foi
exonerado nesta segunda (16).
O governador Robinson Faria (PSD)
admitiu que a situação é "crítica" e culpou a gestão anterior pela
superlotação. Segundo o governo, os ataques nas ruas foram articulados por
membros da facção criminosa paulista PCC que estão detidos no Estado.
Faria decretou situação de
calamidade pública no sistema prisional. Cerca de 200 homens da Força Nacional
de Segurança foram enviados ao Estado para conter os motins.
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